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dezembro 4, 2024Técnicas de avaliação possibilitam identificar falhas estruturais e eliminar riscos antecipadamente.
Com a proximidade do verão e o aumento das chuvas intensas, a análise de risco de queda de árvores, ou parte delas, torna-se fundamental para evitar acidentes graves, danos materiais e interrupções no fornecimento de energia elétrica, como os ocorridos na cidade de São Paulo, quando chuvas com ventos fortes derrubaram centenas de árvores e deixaram milhares de pessoas sem energia elétrica.
O aumento das quedas de árvores e galhos durante eventos meteorológicos extremos como esses, não é apenas um transtorno, mas também um risco significativo à vida humana e ao patrimônio.
“É cada dia mais comum notícias de grandes problemas causados por quedas de árvores nas cidades, levando autoridades públicas a agirem de última hora e a população a desenvolver o que podemos chamar de “arvorefobia”, um medo excessivo de árvores, como se elas fossem uma grande ameaça. A realidade é que queda de árvores ou parte delas estão diretamente ligadas a dois fatores: a falta de manejo adequado da arborização urbana, e as mudanças climáticas que causam eventos meteorológicos extremos, causando a queda inclusive de árvores estáveis”, analisa o arborista, Mauricio Santaliestra.
Devido à falta de programas adequados de manejo, a complexidade e demora para implementação desses programas, e a urgência em evitar novos acidentes, a avaliação de risco de queda de árvore ou parte dela, é um importante passo no sentido preventivo. Sem a identificação de problemas fitossanitários e estruturais com potenciais de falha e queda, é impossível atuar de forma antecipada.
A avaliação de risco divide-se em três níveis:
A avaliação de nível 1, é uma avaliação visual básica, que pode ser realizada de forma rápida circulando pela cidade, para identificar problemas perceptíveis facilmente.
A avaliação de nível 2, é uma avaliação detalhada realizada junto à árvore, que pode ser considerada a mais importante por já ser possível identificar problemas e prevenir acidentes, como queda de galhos ou mesmo de árvores, e indicar a necessidade ou não da avaliação de nível 3.
Já a avaliação de nível 3, é uma avaliação minuciosa e mais complexa, na qual podem ser empregadas técnicas que vão desde a escalada da árvore por um arborista para verificação da copa, até tecnologias como tomógrafos, resistógrafos e radares para verificar as condições da madeira e das raízes, resultando um diagnóstico mais preciso.
“Qualquer árvore que possua problemas fitossanitários ou estruturais, apresentam sintomas ou sinais referentes a esses problemas. Ler e interpretar esses sinais e sintomas, somados a um conjunto de fatores biomecânicos e ambientais, podem evitar muitas quedas e acidentes”, explica o arborista.
Profissionais capacitados em diferentes técnicas de manejo arbóreo, inclusive a análise de risco de queda de árvores, são essenciais nesse processo, oferecendo serviços especializados que incluem desde avaliações preventivas até a remoção de galhos ou árvores de risco, com foco na segurança e no meio ambiente.
“Tão importante quanto as ações preventivas como as avaliações e remoções de árvores quando necessário, é a possibilidade de evitar uma remoção desnecessária e também a compensação ambiental local, através do replantio de novas árvores para repor os serviços ecossistêmicos perdidos”, finaliza Santaliestra.
Investir no manejo adequado da arborização urbana e na avaliação de risco de queda de árvores não só protege vidas e evita prejuízos financeiros, como também garante a continuidade dos serviços ecossistêmicos que as árvores proporcionam aos ambientes urbanos.